domingo, 8 de maio de 2011

PS e Governo são o Titanic da política portuguesa.

O vice-presidente do PSD Marco António Costa acusou hoje José Sócrates de usar “propaganda mentirosa” e de “ter perdido a vergonha” depois de perceber que o PS e o seu governo “são um Titanic na política portuguesa”.

“Trata-se de propaganda mentirosa. Trata-se de um primeiro ministro que já perdeu a vergonha, que usa qualquer argumento e recorre a qualquer falsidade para procurar salvar-se. É como um náufrago a tentar agarrar-se a uma tábua e para isso faz tudo”, afirmou hoje à noite o líder do PSD/Porto à margem de um encontro de militantes do partido em Gaia.

Marco António Costa respondia assim às declarações do secretário-geral do PS, José Sócrates, que hoje acusou o PSD de pretender “destruir o Serviço Nacional de Saúde” (SNS) com as suas propostas para o setor.

“O primeiro ministro já atingiu o limite da falta de vergonha e portanto não se recusa a nenhum tipo de atitude, nomeadamente recorrendo à mentira, para procurar salvar-se, percebendo que o PS e o seu governo são verdadeiramente hoje um Titanic na política portuguesa”, salientou.

No dia que antecede a apresentação do programa eleitoral do PSD, Marco António Costa destacou que, e no que concerne à região norte do país, terá “duas componentes fundamentais”: um programa virado para apoiar o desenvolvimento das empresas e produção nacional e uma componente de defesa do estado social.

“Nos últimos anos temos tido na região norte todas as más notícias: batemos todos os recordes de falências de empresas, batemos recordes de desemprego e ainda atingimos todos os níveis mais elevados de pobres”, lamentou o também autarca da Câmara de Gaia.

Defendeu por isso a necessidade de “inverter esta lógica”, pelo que “a partir de 05 de junho [data das legislativas antecipadas] tem de se construir um novo Portugal, um novo país com um novo ciclo político, liderado por outras pessoas, nomeadamente por um primeiro ministro como Pedro Passos Coelho que é um estadista e olha para a sociedade com uma atitude de respeito e de consideração e olha para os portugueses com um sentido de responsabilidade e noção de que não contribuiu em nenhum momento para a realidade que hoje vivemos”.

“Pedro Passos Coelho merece uma oportunidade dos portugueses para aplicar uma nova lógica de governação que nos leve para um caminho diferente do que vivemos e que a partir de 05 de junho seja possível construir em Portugal um país mais próspero e assente em novas políticas. Precisamos de mudar”, rematou.

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