quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Este é o momento de colocar o interesse nacional à frente dos interesses partidários

No debate sobre o Orçamento do Estado rectificativo de 2011, Duarte Pacheco afirmou que esta alteração aparece num contexto especial. Segundo o social-democrata o Orçamento para este ano foi aprovado por unanimidade, mas devido à sua deficiente execução o país foi obrigado a pedir ajuda externa e a comprometer-se com metas diferentes das que estavam definidas nesse Orçamento. O parlamentar recordou que “tudo o que se expõe no documento evidência que a execução do primeiro semestre ficou longe do que estava estimado, que o défice previsto para o final do ano estava já consumido em 70% e que, por isso mesmo, são necessárias medidas extraordinárias para que as metas sejam cumpridas”. Contudo, acrescenta o deputado, há quem ainda tenha dúvidas sobre a dimensão desse desvio e, por isso, Duarte Pacheco solicitou ao Ministro das Finanças que explique-se, mais uma vez, onde está esse desvio de modo a poderem ficar claras a necessidade dessas medidas.
Um segundo aspecto abordado pelo social-democrata prendeu-se com o sentido de voto dos diferentes partidos. Para o deputado, apesar da aprovação deste documento estar assegurada com os votos dos partidos que sustentam o Governo, os votos dos restantes partidos, em especial o do PS que também se comprometeu com as metas da troika, são relevantes. Duarte Pacheco perguntou ao Ministro qual a importância desse sentido de voto e lembrou aos restantes partidos que este é o momento de colocar o interesse nacional à frente dos interesses partidários.

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