O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, diz que a reforma que vai levar à fusão de freguesias “já deveria ter sido feita há muito” e que “o interesse individual não pode estar à frente do colectivo”.
Menezes afirmou aos jornalistas à margem de uma visita à Zona Industrial de Avintes, ser a favor da agregação das freguesias.
“A actual organização tem 200 anos. O interesse individual não pode estar à frente do colectivo. A reforma devia ter sido feita há muito tempo”, disse
O autarca, que lamentou ainda não ter sido dada voz aos presidentes de junta que são a favor da reforma, sublinhou, no entanto, haver questões que não podem ser descuradas e que têm de ser tidas em conta, caso esta realidade se confirme.
“Há que ter prudência, há questões a ter em conta: a identidade das freguesias deve manter-se, os serviços devem ficar repartidos, a reunião dos órgãos deve ter uma lógica de rotatividade”, frisou o presidente.
Para o autarca de Gaia, a agregação de freguesias não significa o fim da identidade de algumas localidades, pois, segundo o próprio “nada desaparece, tudo fica como antes, mas de uma forma global e integrada”.
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