segunda-feira, 12 de março de 2012
As exportações portuguesas aumentaram 13,1% em Janeiro deste ano
Depois da travagem forte no final do ano, as exportações voltaram a apresentar uma taxa de crescimento de dois dígitos.
As exportações portuguesas aumentaram 13,1% em Janeiro deste ano, um crescimento que contraria a forte desaceleração sentida no final do ano passado, segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Este crescimento homólogo repõe um bom ritmo de dois dígitos no que tem sido o único motor da economia nacional, abrindo a possibilidade de a acentuada desaceleração das exportações observada em Dezembro – mês em que cresceram 4,4% em termos homólogos – ter sido um fenómeno pontual, e não o início de uma nova tendência.
Ouro traz novo brilho às exportações
O crescimento das vendas para o exterior de 13,1% no arranque de 2012 deveu-se sobretudo a uma progressão recorde de 37,9% das vendas para mercados de países terceiros, mas também para os demais países da União Europeia, tendo as exportações intracomunitárias subido 5,9%, quando em Dezembro haviam sofrido, pela primeira vez em mais de um ano, um recuo, de 1,1%.
Refere o INE que o aumento das vendas para o mercado comunitário se ficou a dever, em particular, aos acréscimos registados na categoria "Outros produtos, nomeadamente no Ouro, incluindo o ouro platinado, em formas semimanufacturadas, para usos não monetários essencialmente para o mercado belga”.
Carros para a China também ajudam
Aparentemente insólita é também parte da explicação para a subida de 37,9% das exportações para países fora da UE, com o INE a constatar ter-se devido “principalmente aos acréscimos verificados nas exportações de Combustíveis minerais (nomeadamente gasolinas e óleos leves e gasóleo) e veículos e outro material de transporte, principalmente automóveis de passageiros com destino ao mercado chinês”.
Já as importações aumentaram em Janeiro 3,8% face ao valor registado no mesmo mês de 2011, “devido ao aumento das transacções de combustíveis minerais, verificado no comércio extracomunitário”. As compras de países terceiros subiram 29,8%, ao passo que as provenientes dos demais países comunitários desceram 4,7%.
Fonte: Jornal de Negócios
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