No mesmo dia em que realiza uma greve geral, o Parlamento discutiu uma petição da CGTP sobre as privatizações no sector empresarial do Estado e o ataque à Administração Pública. Na bancada do PSD, Nuno Matias referiu-se ao direito que existe à greve, mas destacou, igualmente, o direito inalienável que devia ser respeitado de “quem quer trabalhar, corresponder, criar riqueza e construir um Portugal com mais futuro”.
O social-democrata afirmou, de seguida, que o PSD concorda com os objetivos genéricos desta petição, “na concretização de empresas que consigam ter mais pujança, maior capacidade de criar riqueza e com isso defender os seus trabalhadores. Mas ao contrário do que é defendido nesta petição, nós entendemos que, apesar destes objetivos serem nossos, os caminhos têm de ser diferentes”.
“O Governo está a defender o trabalho, os trabalhadores que são essenciais para o exercício das funções e para a atividade empresarial dessas empresas. Aquilo que o Governo está a fazer com este processo é dar futuro e sustentabilidade que, infelizmente, os anteriores governos não foram capazes. Aquilo que o Governo está a fazer é defender os cidadãos, os trabalhadores e o futuro dessas empresas e com isso defender e resgatar o futuro de Portugal que outros procuraram hipotecar”.
Sem comentários:
Enviar um comentário