O primeiro-ministro disse hoje que os indicadores económicos "começam finalmente a apresentar uma melhoria consistente", mas esta só será duradoura se for efectiva.
“Vivemos um momento muito particular da nossa vida nacional. E neste momento particularmente difícil é importante contrariar uma atitude e traços de cultura menos positivos”, afirmou o primeiro-ministro, Passos Coelho, no discurso de abertura do “Conselho para a Globalização”, promovido pela COTEC. O primeiro-ministro frisou a importância de Portugal atrair investimento estrangeiro e promover as suas empresas lá fora.
“Não vivemos isolados do mundo, e não podemos estar confinados a um espaço económico, temos de estar disponíveis no mercado global para promover as empresas portuguesas e atrair investimento para Portugal”, sublinhou o primeiro-ministro.
Passos Coelho reconheceu que a imagem de Portugal foi afectada pelo pedido de ajuda externa, mas o País está agora no caminho certo, e a ganhar a confiança dos seus parceiros. “A imagem de Portugal foi abalada pelo facto de termos pedido ajuda externa. É inegável. A primeira confissão que se faz é que alguma coisa correu realmente mal. Não há mal em pedir ajuda externa, mau é não corrigir o que nos levou a pedir ajuda externa”, disse o chefe do governo.
O primeiro-ministro fez questão de sublinhar que “os nossos parceiros europeus têm demonstrado confiança no caminho que estamos a percorrer”, um caminho que se pauta, em primeiro lugar, pela correcção dos desequilíbrios internos.
“O documento de estratégia orçamental aponta claramente para esse objectivo. Portugal manterá com total firmeza as condições para garantir que terá a sua conta pública controlada”, garantiu. “Há um desafio que é ainda mais importante, que é transformar estruturalmente a sociedade e a economia portuguesa”.
“Os indicadores de confiança começam finalmente a apresentar uma melhoria consistente, mas só será duradoura se esta transformação for efectiva”, concluiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário