quarta-feira, 16 de abril de 2014

PSD DISTRITAL DO PORTO - STCP e METRO DO PORTO

Porto, 15 abr (Lusa) – Os deputados do PSD eleitos pelo Porto defenderam hoje que o Conselho Metropolitano do Porto (CmP) “é o local certo para se questionar e debater todas as questões relativas” à concessão da Metro e da STCP.

“Foi com elevada surpresa que os deputados do PSD eleitos pelo círculo do Porto tomaram conhecimento do anúncio da realização de uma pergunta por parte dos deputados do PS ao Governo quanto às questões inerentes à decisão do Governo de concessionar a Metro do Porto e a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP)”, afirmam os sociais-democratas, em comunicado enviado à Lusa.

Para o deputado e líder da distrital do PSD/Porto, Virgílio Macedo, a pergunta “deveria ter sido feita diretamente aos presidentes de câmara com assento no CmP, pois é público as reuniões [realizadas] entre essa estrutura e a Secretaria de Estado dos Transportes”.

Um grupo de deputados socialistas eleitos pelo Porto questionou na segunda-feira o Governo sobre a privatização do Metro do Porto e da STCP, querendo saber qual o modelo a implementar e se a decisão é política ou assenta em algum estudo.

A pergunta, dirigida ao ministro da Economia, foi entregue na segunda-feira na Assembleia da República pelos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto Renato Sampaio, Isabel Santos, André Figueiredo e José Lello, considerando que “estas duas empresas são fundamentais para garantir um transporte público de qualidade e assumem capital importância para a mobilidade na Área Metropolitana do Porto”.

Para os sociais-democratas, os deputados do PS “parecem estar mais interessados em fazer reuniões internas, com rostos de antigos membros do governo de José Sócrates, de mero caráter e gestão partidária, para tentar
confundir e preocupar infundadamente as populações da Área Metropolitana do Porto (AMP)”.

Ao contrário dos deputados do PS, os eleitos do PSD “estão empenhados no acompanhamento deste dossiê relacionado com o eventual concurso de concessão da Metro do Porto e da STCP”, sublinham.
“Todos temos o dever, independentemente das cores políticas, de assegurar no futuro à população da AMP um serviço de transportes públicos com igual ou mesmo uma maior qualidade e disponibilidade que a atual”, afirma Virgílio Macedo.

Para o deputado, o mais importante é os 17 autarcas da AMP “fazerem chegar junto da secretaria de Estado dos Transportes a sua disponibilidade para, em conjunto, analisarem todas as questões à mobilidade da população da AMP, que é servida por estas duas empresas”.

Virgílio Macedo defende ainda que os autarcas devem equacionar “uma proposta de inclusão no caderno de encargos dos concursos dessas concessões a realização de novos investimentos, que sejam da inteira responsabilidade dos futuros concessionários, pois o objetivo principal é ter cada vez mais um maior número de pessoas com a possibilidade de utilização de uma rede de transportes públicos de proximidade e de qualidade na região”.

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