segunda-feira, 23 de maio de 2011

Marco António Costa - Desemprego

O vice-presidente do PSD Marco António Costa culpou hoje o “falhanço absoluto da governação” do Partido Socialista pela atual taxa de desemprego, razão pela qual no dia 05 é “indispensável” mudar de políticas.

“O PS fez uma aposta essencialmente em apoiar grandes empresas, esquecendo as PME, e em promover uma política de endividamento do país, com consequências que hoje são visíveis em número de desempregados”, afirmou à Lusa o líder do PSD/Porto.

Para Marco António Costa este número resulta do “falhanço absoluto da governação do PS que não conduziu, sob o ponto de vista das políticas económicas, de forma correta o país”.

Este é “o balanço que se pode fazer da governação do PS: em número de vítimas que essa governação produziu, em número de desempregados, em portugueses sem nenhum tipo de esperança neste momento e em número de empresas que faliram na região Norte durante este período”, destacou.

“O resultado concreto e efetivo das políticas do PS está à vista, os números são terríveis e representam pessoas, 700 mil portugueses desempregados em todo o país, dezenas de milhares de jovens que não encontram uma solução de vida profissional e é infelizmente a existência de centenas de milhares de empresas que encerraram nos últimos anos”, acrescentou.

Destacou ainda que “o PS conduziu o país para um beco sem saída e a única saída que o país encontrou foi pedir 78 mil milhões de euros emprestados”.

Para ultrapassar a situação o social-democrata considera “indispensável” mudar de responsáveis políticos a 05 de junho, defendendo o líder do partido quando este disse ser “indispensável que o PSD tenha uma vitória suficientemente expressiva que lhe permita ser convidado” a formar governo.

“O PSD pretende vencer as eleições de forma clara e expressiva para poder ter condições para aplicar o seu programa eleitoral de mudança da sociedade e da economia portuguesa”, defendeu o também autarca.

A taxa de desemprego atingiu os 12,4 por cento no primeiro trimestre deste ano com a nova metodologia de recolha de informação, revelou quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No entanto, o Instituto refere também que a taxa de desemprego do primeiro trimestre teria sido de 11,4 por cento, em vez de 12,4 por cento, caso tivesse sido mantida a metodologia anterior de recolha de informação.

Assim, com a anterior metodologia, a taxa de desemprego teria crescido 0,3 pontos percentuais face ao último trimestre de 2010, quando a taxa de desemprego se situou nos 11,1 por cento.

O INE acrescenta que, "face à introdução destas alterações, os resultados agora publicados não permitem uma comparação direta com os dados anteriores, configurando, assim, uma quebra de série".

Estas são as primeiras Estatísticas do Emprego feitas através do novo método, que passa a recolher a informação sobre emprego por telefone. Esta alteração implica que deixam de ser viáveis as comparações diretas com as estimativas anteriores, ou seja, entre o primeiro trimestre de 1998 e o último de 2010.


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