sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Empresas que criem emprego podem deixar de pagar temporariamente a TSU
Na primeira entrevista na qualidade de Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho garantiu que as privatizações vão avançar e admitiu que as empresas que criem emprego podem deixar de pagar temporariamente a TSU.
A decisão de descida da TSU será tomada "dentro de muito pouco tempo", porque "até ao final deste mês" tem de ser "alvo de interlocução" com a "troika" e "com os parceiros sociais". O Primeiro-Ministro revelou também que o Governo não aceita "trazer Portugal para uma espécie de laboratório" para testar "ideias extremamente radicais" e que obrigariam a "onerar de forma bastante grave os impostos indirectos".
Pedro Passos Coelho destacou ainda que o processo de privatizações irá arrancar e “o Governo nunca aceitará vender empresas a preço de saldo".
Quanto à alta velocidade ferroviária, Passos Coelho reiterou que o TGV "não vai avançar", é um projecto que "está suspenso" e que a notícia especulativa de que o executivo tencionava avançar com uma única linha de TGV "não tem fundamento". “Temos interesse numa velocidade boa, numa boa ligação, digamos, a Madrid, mas não no TGV" e "por mais dinheiro que nos ofereçam para fazer essa obra, essa obra será deficitária para os portugueses no futuro e nós não a vamos fazer", reiterou o Primeiro-Ministro.
Passos Coelho qualificou de "muito boa" a saúde da coligação PSD/CDS-PP e de "impecáveis" as relações institucionais que mantém com o Presidente da República.
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