O PSD considera que a Região Demarca do Douro, associada à produção de vinhos de elevada qualidade, representa uma importância estratégica para Portugal pela sua dimensão económica, social, cultural e ambiental.
Reconhecendo que os vinhos do Porto e Douro enfrentam mercados internacionais cada vez mais exigentes, o PSD entende necessário melhorar políticas de gestão, promoção e comercialização, com vista ao aumento da competitividade não só dos vinhos mas também da própria região do Douro.
Uma vez que o modelo de organização e desenvolvimento da Região Demarcada do Douro, assente em organizações privadas e institucionais como são a Casa do Douro, a Associação das Empresas do Vinho do Porto (AEVP) e o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), tem revelado insuficiências entre as estruturas e o mercado, o PSD julga urgente proceder a uma avaliação profunda deste modelo e a tomada de medidas com vista à sustentabilidade financeira das principais organizações do sector.
Neste sentido, o PSD recomenda ao Governo que: promova uma ampla discussão no Douro com todos os intervenientes assegurando o papel de cada interveniente, cabendo ao Estado apenas a função de regulador e fiscalizador do sector; altere o código cooperativo para uma melhor adaptação das cooperativas à realidade agrícola duriense; aposta na promoção e divulgação externa dos vinhos de Denominações de Origem Porto e Douro e indicação Geográfica Duriense; crie condições para a elaboração de um Programa e um Grupo de Trabalho Estratégico de Sustentabilidade para Região Demarcada do Douro que analise, identifique e posteriormente, fomente as reformas necessárias e o desenvolvimento das potencialidades da Região tendo em vista a melhoria da qualidade de vida dos Durienses, o rendimento da produção, e que considere estratégias de disseminação de conhecimentos como forma de melhorar as práticas vitícolas, contribuindo para que esta região vinhateira seja mais competitiva e ambientalmente sustentável.
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