sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Emídio Guerreiro: “o ano lectivo arrancou bem”

Na opinião de Emídio Guerreiro este ano lectivo arrancou bem. Durante um debate de actualidade, esta quinta-feira no Parlamento, o social-democrata afirmou que este ano lectivo arrancou “muito melhor do que alguns esperariam e muito melhor do que alguns desejariam”. Isto porque, acrescenta o deputado, infelizmente, “existem muitos de nós que sobrevivem politicamente da turbulência e da agitação nas escolas. É pena que assim seja. Porque há tanto a fazer na educação. Porque os alunos, os pais e os professores merecem uma oposição séria. Uma oposição que participe e se envolva nos enormes desafios que a escola portuguesa tem de fazer”.

De seguida, o Vice-Presidente da bancada do PSD recordou que, pela quarta vez, nas últimas 3 semanas, o Parlamento debate o arranque do ano lectivo. O social-democrata lembrou que o Governo tomou posse num momento particularmente sensível para a escola e que ainda teve de lidar e de remediar os esquecimentos do anterior Governo socialista. Emídio Guerreiro comprovou, ainda, que as polémicas criadas em torno da colocação dos professores não fazem sentido e acusou a oposição de não falar verdade e de pretenderem “desestabilizar as escolas”.

“Foi preciso esperar 6 anos e cem dias para vermos reforçados os horários de Português e de Matemática. Foi preciso esperar 6 anos e 100 dias para generalizar os exames no final de cada ciclo de estudos. Foi preciso esperar 6 anos e 100 dias para acabar com o fecho cego de escolas e passarmos a ter encerramentos articulados com os municípios. Foi preciso esperar 6 anos e 100 dias para suspender as novas obras da Parque escolar. Foi preciso esperar 6 anos e 100 dias resolver o problema da avaliação dos docentes, retirando este tema perturbador da agenda das escolas. Foi preciso esperar 6 anos e 100 dias para se começar a desmantelar o monstro burocrático do Ministério da Educação, criando condições para a real autonomia nas escolas”.

Emídio Guerreiro enfatizou, ainda, a sensibilidade social do Executivo. Exemplo dessa sensibilidade, segundo o deputado, é a não diminuição dos apoios sociais às famílias neste ano lectivo e o novo regulamento de bolsas. “Isto sim é colocar as pessoas em primeiro”, concluiu.

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