quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Francisca Almeida e Carla Rodrigues questionaram o Presidente do Conselho de Administração da RTP

Em consequência do requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, a Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação ouviu o Presidente do Conselho de Administração da RTP para conhecer o Plano de Sustentabilidade Económica e Financeira da empresa. Na banda do PSD, Francisca Almeida começou por afirmar que desde a primeira hora que o PSD considerou que era útil e decisivo que esta Comissão conhecesse esse Plano e o pudesse acompanhar. Segundo a deputada, os sociais-democratas têm noção de que o que vamos conhecer é o que é possível conhecer pois, por se tratar de um sector com forte concorrência, nem todos os pormenores podem ser conhecidos.

Segundo a Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, desde a primeira hora que os sociais-democratas compreendem a importância de se proceder à realização deste plano pois esta é uma empresa que, a partir de agora, está incluído no Orçamento do Estado e as suas consequências são reflectidas no défice nacional.

Francisca Almeida quis deixar claro que, em seu entender, os portugueses não podem continuar a assumir dívidas da RTP e que o país não tem condições para manter um serviço público que custa mais de 1 milhão de euros por dia. “Consideramos que numa altura tão difícil para os portugueses e para o país a austeridade não pode passar ao lado da RTP”, enfatizou.

A concluir a sua intervenção, a parlamentar afirmou que o PSD vem com bons olhos os objectivos traçados e, ao Presidente do Conselho de Administração da RTP, perguntou como é que neste Plano está reflectida a garantia de um serviço público de qualidade.

Seguiu-se a intervenção de Carla Rodrigues. A deputada iniciou a sua intervenção lembrando que todos os presentes cresceram com a RTP e habituaram-se a que a RTP fosse a nossa televisão, acrescentando que ninguém tem nenhuma coisa contra a RTP e que todos têm a noção da importância e valor da empresa e todos a defendemos. Contudo, no entender da deputada o que distingue os diferentes partidos está no facto de uns acharem que se defende a RTP deixando tudo como está enquanto outros acham que essa defesa se faz com uma remodelação e criando uma sustentabilidade para a empresa.

De seguida, a parlamentar lembrou que neste Plano existe uma verdadeira preocupação com a empresa e que este Governo teve a coragem de assumir uma posição difícil e de agir e dar sustentabilidade à empresa. “Qualquer bom gestor faria o que o Governo e o Conselho de Administração da RTP estão a fazer, ou seja, defenderiam a sua empresa. O Governo pretende uma RTP mais forte, mais ágil e mais barata”.

A terminar a sua intervenção, Carla Rodrigues pediu a Guilherme Costa que concretiza-se mais de que forma será feita reconfiguração de actividades e serviços, a redução das ineficiências remanescentes e a reestruturação financeira da própria empresa.

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