segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PCP quer criar um caso

Na discussão do recurso para Plenário apresentado pelo PCP, na sequência da recusa da Presidente da Assembleia da República ao pedido para ouvir o Primeiro-Ministro na Comissão sobre as secretas, Matos Correia acusou os comunistas de construírem a sua argumentação com uma base etérea pois reduzem a fiscalização política da Assembleia às Comissões. Perante esta atuação do PCP, o social-democrata afirmou que os comunistas “não estão interessados em que o Primeiro-Ministro cá venha estão interessados em criar um facto e foi isso que os levou a agir dessa forma”. De seguida, e dirigindo-se à Presidente da Assembleia da República, o parlamentar saudou a clareza dos fundamentos jurídicos apresentado.
Apresentando um ponto de vista histórico, o social-democrata lembrou que, aquando da aprovação do atual regimento, os deputados em função na altura, Pedro Mota Soares (CDS), Luís Fazenda (BE) e António José Seguro (PS), saudaram a alteração que visava trazer os Ministro às Comissões e que aquando das reuniões de elaboração do regimento nunca esteve em cima da mesa a possibilidade do Primeiro-Ministro vir às Comissões.
“O Regimento é claro. Quando quer que o Primeiro-Ministro esteja di-lo. Di-lo a propósito das Moções de Confiança, das Moções de Censura, a propósito da apresentação do Programa de Governo”, entre outras.

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