Na discussão do recurso para Plenário apresentado pelo PCP, na sequência da recusa da Presidente da Assembleia da República ao pedido para ouvir o Primeiro-Ministro na Comissão sobre as secretas, Matos Correia acusou os comunistas de construírem a sua argumentação com uma base etérea pois reduzem a fiscalização política da Assembleia às Comissões. Perante esta atuação do PCP, o social-democrata afirmou que os comunistas “não estão interessados em que o Primeiro-Ministro cá venha estão interessados em criar um facto e foi isso que os levou a agir dessa forma”. De seguida, e dirigindo-se à Presidente da Assembleia da República, o parlamentar saudou a clareza dos fundamentos jurídicos apresentado.
Apresentando um ponto de vista histórico, o social-democrata lembrou que, aquando da aprovação do atual regimento, os deputados em função na altura, Pedro Mota Soares (CDS), Luís Fazenda (BE) e António José Seguro (PS), saudaram a alteração que visava trazer os Ministro às Comissões e que aquando das reuniões de elaboração do regimento nunca esteve em cima da mesa a possibilidade do Primeiro-Ministro vir às Comissões.
“O Regimento é claro. Quando quer que o Primeiro-Ministro esteja di-lo. Di-lo a propósito das Moções de Confiança, das Moções de Censura, a propósito da apresentação do Programa de Governo”, entre outras.
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