quinta-feira, 8 de março de 2012

Educação: nos últimos anos trabalhou-se para a propaganda e para as estatísticas


Na data em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, Maria Ester Vargas destacou a forma positiva como a mulher tem usufruído da igualdade de oportunidades no acesso à educação em Portugal. Numa Declaração Política no Parlamento, a deputada do PSD recordou que “os números revelam taxas mais elevadas de sucesso no sector feminino nos diversos níveis de ensino. Apesar desta situação, ainda há um longo caminho a percorrer como seja o acesso a posições de chefia. Ao eleger uma mulher para dirigir esta Assembleia, Portugal deu mais um passo no caminho na igualdade de oportunidades manifestando um sinal claro do rumo a seguir na sociedade do século XXI”.
Referindo-se à importância da educação nesta evolução, a parlamentar referiu que, hoje, “faz-se política de educação com as pessoas e para as pessoas, procurando-se tomar medidas assentes nas necessidades reais da educação dos nossos jovens, para que possam ser, no futuro, verdadeiros agentes sociais”. “Nos últimos anos trabalhou-se para a propaganda e para as estatísticas, sem uma genuína preocupação de que os números apresentados traduzissem, efetivamente, uma melhora da qualidade do ensino e da formação. Atualmente, o Ministério da Educação tem pugnado por um Ensino Público Universal, estabelecendo como sua missão a substituição da facilidade pelo esforço, do laxismo pelo trabalho, do dirigismo pedagógico pelo rigor científico, da indisciplina pela disciplina e do centralismo pela autonomia”.
De seguida, Maria Ester Varga enumerou os vários acordos já alcançados pelo Governo, demonstrativos, em seu entender, de uma enorme capacidade de diálogo e de negociação do Executivo. Recordou ainda que, esta semana, o Ministro alertou para a derrapagem gigantesca que se registava na empresa Parque Escolar, transformando-a num verdadeiro “elefante branco”. “A irresponsabilidade da gestão das obras levadas a cabo, fez com se avançasse a todo o custo. O que estava em causa eram as inaugurações mediáticas e eleitoralistas que afinal estão por pagar, dando mais uma machadada na fragilidade das contas públicas

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