
quarta-feira, 28 de março de 2012
Intervenção do Secretário-Geral no Parlamento - NÃO DEIXE DE LER ESTA NOTÁVEL INTERVENÇÃO QUE FICARÁ CERTAMENTE NA HISTÓRIA DO PSD
Intervenção do Secretário-Geral no Parlamento
«Obrigado Senhora Presidente.
Senhora Presidente,
Senhores deputados,
Realizou-se no último fim-de-semana o Congresso do PSD.
Congresso que foi a casa da Liberdade, onde todos militantes exprimiram as suas razões e deram o seu contributo.
Congresso da reafirmação de causas, onde a dignidade da Pessoa Humana tem um papel central.
Congresso de unidade à volta do líder e do projeto que o partido abraça e concretiza no governo.
Congresso do Partido que pensou no País.
Congresso de um partido renovado, refrescado, com força, que foi chamado para governar em tempos difíceis.
Congresso que reafirmou um projeto de inegável sentido patriótico, tão difícil quanto necessário.
Um Congresso de afirmação da Autonomia do PSD face ao governo, certo de que não queremos partidarizar o governo, nem o governo quer governamentalizar o partido.
Um Congresso que disse ao líder, que é também Primeiro-Ministro, para seguir em frente, com coragem e determinação, na recuperação do país.
Um Congresso que reafirmou o PSD como um partido fortemente implantado na sociedade portuguesa, quer no continente, quer nas Regiões Autónomas; com grande expressão autárquica, com presença nos movimentos sindicais e sociais, com quadros determinantes na definição e concretização do projeto e uma juventude social-democrata ativa e atenta, tão mobilizadora como criativa.
Um Congresso aberto e participado, a dar notícia de que o PSD apesar de estar no Governo, tem vida própria, quer ter vida própria.
O Governo sabe que do PSD espera apoio, mas também espera que seja a voz de um povo.
O Governo sabe que do PSD pode esperar a crítica construtiva e propostas responsáveis.
Neste Congresso o PSD demonstrou um grande sentido de responsabilidade.
Neste Congresso, o PSD reafirmou ser um Partido com coragem, determinação e sentido patriótico.
Nem o líder, nem a estrutura partidária, nem os congressistas descaíram para a demagogia, ninguém optou pela promessa fácil.
Ficou bem patente que o partido tem a clara noção do momento que o país atravessa e por isso o Congresso foi um exemplo de responsabilidade coletiva.
Um Congresso de balanço, de reafirmação programática, de expressão de valores e causas, de debate de ideias e propostas onde ficou claro o nosso ponto de partida.
A nossa vontade é a de que todos possam contribuir com as suas propostas. A nossa vontade é a de que todos possam assumir as suas responsabilidades, colocando-se ao lado dos Portugueses na consolidação orçamental e nas reformas estruturais. Isto aplica-se, em especial, ao PS, cujo Governo negociou o Memorando de Entendimento com o FMI, a Comissão Europeia e o BCE.
Infelizmente, o PS parece querer esquecer que é o responsável pela situação da crise a que chegámos, face ao despesismo e à falta de reformas. E o PS também parece esquecer que é o responsável pelo Memorando de Entendimento.
Fazemos votos para que o PS e a oposição estejam à altura das suas responsabilidades num momento tão difícil para Portugal.
Valorizamos o debate político, o pluralismo, queremos alcançar o maior consenso possível, quer no Parlamento, quer na sociedade, respeitamos o Presidente da República e esperamos sempre o melhor contributo do poder local.
Um Congresso no qual ficou patente que há uma coligação, mas um só Governo; que há dois partidos, mas um só projecto.
Não somos o partido do Governo, somos o partido que apoia o Governo.
Porque o interesse nacional prevalece, porque Portugal está primeiro, porque os portugueses precisam.
Portugueses que são os verdadeiros autores desta mudança, os obreiros destas reformas e serão os heróis desta vitória que é recuperar o país.
Portugueses a quem o Congresso explicou as causas do problema que vivem, apontou e reconfirmou as soluções para a saída da crise e a quem o Congresso homenageou pela voz do líder do PSD.
Portugueses a quem o PSD deixou uma palavra de esperança.
Portugueses que continuam a acreditar no PSD e no Governo.
Pedro Passos Coelho, o seu Governo e o nosso Partido vão ficar na História não apenas como um Governo que governou bem, mas como um Governo que “salvou Portugal” da crise económica, financeira e social que herdámos.
Um Congresso de um partido de causas.
A nossa causa são os Portugueses e Portugal.»
Em alternativa, leia em http://www.psd.pt/?idc=4&idi=84699
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário