quarta-feira, 11 de abril de 2012

Deputados do PSD questionaram ex-Ministra da Educação


- Emídio Guerreiro começou por questionar à ex-Ministra qual a sua opinião sobre a credibilidade de entidades como Inspeção Geral de Finanças e o Tribunal de Contas. De seguida, o Vice-Presidente da bancada “laranja” recordou que a Comissão teve a oportunidade de ouvir, na passada semana, o ex-Presidente da Parque Escolar, que disse que disse que todas as grandes opções estratégicas foram tomadas pela tutela, ou seja, que eram os Ministérios da Educação e das Finanças que tomavas as decisões. O deputado questionou de que forma é que essa tutela era executada, como e quantas vezes reuniam, como trabalhavam e se existe alguma explicação para o Ministro das Finanças nunca ter aprovado os Planos de Atividades e Relatórios de Contas.
- Duarte Marques começou por manifestar o seu incómodo por saber que enquanto há alunos que têm aulas em pré-fabricados “há escolas com tetos que são troncos cónicos excêntricos em vidro importado da Holanda, escolas com três pianos de cauda no corredor, apenas para enfeitar, candeeiros de milhares de euros, puxadores de porta que na escola custaram 70 euros mas que na obra ao lado, da Câmara Municipal, só custaram 30”. Perante este cenário, o social-democrata referiu que a sua admiração aumenta pelo facto de não ter existido nenhuma economia de escala em todo este processo, “é a coisa mais básica numa obra”.
O parlamentar concluiu a sua intervenção questionado se Maria de Lurdes Rodrigues não considera que seria possível recuperar muito mais escolas se se tivesse poupado no luxo em muitas das obras
- Amadeu Albergaria que começou por enfatizar que o PSD é favorável à requalificação das escolas. O deputado insistiu na procura do porquê da diminuição do número de escolas que iam ser alvo de intervenção e recordou que o próprio Tribunal de Contas referiu que estas “derrapagens” colocam em causa o próprio memorando de entendimento com a troika e, como consequência, a escola pública. “Foi uma festa, o problema é que para a festa não foram convidadas todas as escolas e todos os portugueses foram convidados a pagar esta fatura”, lamentou o deputado.

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