segunda-feira, 31 de março de 2014

Rendimento dos portugueses voltou a subir em 2013

Depois de ter encolhido durante dois anos consecutivos, o rendimento disponível bruto dos conjunto dos agentes económicos voltou a registar uma variação positiva no ano passado.

O rendimento disponível bruto registou um aumento de 1,3% em 2013, depois de ter caído 2,4% em 2012 e 1,2% em 2011, após uma subida de 3,4% em 2010.
Este indicador, que mede o rendimento de que os agentes dispõem para afectar ao consumo e à poupança depois de realizadas todas as operações de distribuição e redistribuição de rendimento (designadamente pagamento de impostos e recebimento de prestações sociais), cifrou-se no ano passado em 164.441 milhões de euros, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) que apresentou nesta segunda-feira, 31 de Março, a versão preliminar das Contas Nacionais por Sector Institucional, em que todos os agregados são expressos em termos nominais, integrando a variação dos preços.
O aumento de 1,3% no rendimento disponível bruto foi acompanhado de uma ligeira redução (de 0,1%) do consumo final das famílias e das Administrações Púbicas, e permitiu um aumento de 9,3% da poupança corrente, acrescenta o INE.
O rendimento nacional bruto, que corresponde ao valor que fica no país e que se obtém adicionando ao produto interno bruto os rendimentos recebidos do resto do mundo e subtraindo os pagos também ao resto do mundo, registou uma taxa de variação nominal de 1%, superior à variação do PIB nominal (0,3%). Explica o INE que os rendimentos primários (remunerações do trabalho e do capital) com o exterior registaram um saldo menos negativo no ano de 2013, observando-se taxas de variação de -3,1% nos rendimentos recebidos e -9,5% nos rendimentos pagos.

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