quinta-feira, 27 de outubro de 2011

“As medidas adicionais são a consequência directa do buraco em que nos meteram”

Nuno Reis recordou, esta quinta-feira, que há cerca de 6 meses o então Ministro das Finanças afirmava que “enfrentamos uma situação na qual precisamos do compromisso de todo o País, obviamente não chega o compromisso do Governo, é preciso o compromisso do país incluindo outros partidos”. Na opinião do deputado “não tinha de ser assim”. “Não tínhamos de ter chegado ao ponto em que só com assistência externa e dando em contrapartida parte importante da nossa autonomia seja possível manter a economia a funcionar”.
Contudo, acrescenta o deputado, “eis-nos chegados a um ponto em que só com o sacrifício de cada um e o esforço de todos teremos capacidade de, num curtíssimo espaço de tempo, corrigir os fortes desequilíbrios de vários anos de fuga à realidade”. “A realidade desmente a mistificação de quem quer passar a mensagem de que este Governo só está a propor medidas adicionais às que já se previam por insensibilidade ou mera opção ideológica. Não é opção política própria, é a consequência directa do buraco em que nos meteram e da inevitabilidade do rumo que teremos de seguir para voltarmos a recuperar a nossa autonomia”.
Nuno Reis declarou que alguns preferirão continuar a negar os números. “Mas o que nos diz a Direcção Geral do Orçamento ou o Instituto Nacional de Estatística é a crua realidade com que nos confrontamos. A base de que partimos é esta que é e não foi este Governo o responsável por ela. Mas o que este Governo já deixou claro é de que há total abertura para avaliar as propostas alternativas daqueles que acham que é possível chegar às duras metas de consolidação sem estes sacrifícios. Venham daí pois essas propostas devidamente quantificadas e que permitam chegar aos valores a que estamos obrigados”.

1 comentário:

  1. Fico descansado porque ouvi o antigo ministro das finanças, á cerca de tres dias dizer que em 2010 esteve perto de se demitir. E eu pergunto, porquê? Facil! O seu amigo do peito José Socrates estava a fazer asneira atras de asneira e quem mandava era ele. Ora bem, isto é o reflexo do que estámos ou vamos começar a pagar em breve. Um verdadeiro calote gerado por um governo socialista LADRAO,um governo sem meios para gastar o que seria impensavel gastar. Sempre disse que estavamos no caminho errado, caminhavamos para o abismo. Agora é pedido esforço e mais esforço. Força Passos Coelho, porque como proprio disse, "A divida sou eu que a pago, mas nao fui eu que a fiz".

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