O líder parlamentar do PSD garantiu ao Primeiro-Ministro que a bancada do PSD, as famílias e as empresas estarão ao seu lado neste caminho de reformar o nosso país.
Após escutar António José Seguro afirmar que o Primeiro-Ministro ia fazer esta viagem de transformação de Portugal sozinho, Luís Montenegro garantiu a Passos Coelho que isso não é verdade. “O senhor Primeiro-Ministro vai fazer essa viagem connosco, mas vai, sobretudo, fazer essa viagem com os portugueses, com as famílias e com as empresas deste país. Cada um escolhe o seu caminho e cada um escolhe os seus companheiros de viagem. É verdade que nós escolhemos os portugueses, como é verdade que o deputado António José Seguro prefere uma boleia francesa, uma adesão à demagogia e uma aproximação à esquerda mais radical. No final veremos quem está mais e melhor acompanhado”.
Relativamente ao documento de estratégia orçamental, o líder da bancada do PSD recordou que ainda ontem o Ministro das Finanças disse que o documento seria remetido ao Parlamento para poder recolher os contributos dos partidos. “Não quero acreditar que o deputado António José Seguro não vai querer participar e contribuir para enriquecer esse documento no debate parlamentar”.
“A nossa principal causa é a causa de transformar o nosso país. De reformar o Estado e os sistemas públicos, de pôr a economia a crescer, e de criar emprego. Essas são as nossas causas. Concretizá-las é uma tarefa muito difícil e desafiante. Exige rigor, exige coragem e exige confiança”.
Contrariando as palavras da oposição, o social-democrata realçou os resultados da execução orçamental, que a seu ver apontam que o caminho traçado é possível e viável. “Ao contrário do que muitos dizem, estas reformas estruturais são verdadeiras políticas de crescimento económico. São políticas que dão ao país as condições para podermos crescer de forma sustentada”.
De seguida, o líder da bancada laranja lembrou que há poucos meses, perante o anúncio público de uma empresa que desistiu de um investimento, sem qualquer responsabilidade do Governo, a oposição fez “cair o Carmo e a Trindade”. Contudo, acrescenta, agora, perante um anúncio que uma empresa que vai investir 90 milhões de euros e cria 1500 postos de trabalho, a mesma oposição não teve uma palavra de felicitação. “É esta a oposição que temos em Portugal”, lamentou.
Retomando o tema do crescimento económico e apoio à economia, o deputado referiu que o Passos Coelho já tinha feita referência a que, apesar da dificuldade de caminho que estamos a trilhar, há sinais muito relevantes: exportações a crescer num contexto de recessão europeu, o facto de estarmos a conseguir ser competitivos em mercados não europeu, fazem antever que os portugueses têm capacidade.
A concluir a sua intervenção, Luís Montenegro enfatizou que o “Primeiro-Ministro trouxe ao parlamento uma visão com a qual nos identificamos muito, a de considerar que as reformas nos principais sistemas públicos são elementos preponderantes para que haja crescimento e criação de emprego no nosso país. Nós sabemos que temos uma exigência grande do ponto de vista orçamental. Nós sabemos que temos uma exigência grande do ponto de vista da capacidade que temos de ter para levar estas reformas até ao fim, se assim é, se o caminho é difícil mas já é gerador de confiança, não há que recear. Nós não estamos sozinhos, nós estamos com as pessoas, nós estamos com as empresas, nós estamos com as famílias e nós vamos vencer as dificuldades”.
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