Mário Simões frisou, esta quinta-feira, que a proposta do Governo para a criação de uma bolsa de terras é uma proposta “arrojada, inovadora e ousada” para a qual o PSD em muito contribuiu apresentando um projeto de Lei próprio, “com uma visão diferente, no concerne à gestão da bolsa de terras, privilegiando as associações de Agricultores e os municípios”.
De acordo com o deputado do PSD “o que se pretende é evitar o abandono da terra e gerar oportunidades para quem quer dedicar-se à agricultura. É impulsionar o desenvolvimento rural e combater a desertificação do país. É, acima de tudo, uma medida de coesão territorial”. “Naturalmente que há um longo caminho a percorrer. Questões como «o ordenamento das culturas», «o Planeamento territorial» ou «os apoios aos Jovens agricultores para início de atividade» devem também fazer parte da discussão”.
O deputado enfatizou, ainda, que esta reforma foi feita a pensar no desenvolvimento da agricultura portuguesa e transporta com ela a visão de Sá-Carneiro, que dizia “a agricultura só pode ter desenvolvimento, assistência, e progresso, se não for instrumentalizada por partidos políticos, nem transformada em questão politica, se for pensada nas pessoas que trabalham a terra e na terra que produz para as pessoas que somos todos, o Povo”.
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